No último domingo, depois do empate por 0 a 0 com o São Paulo, Muricy Ramalho, técnico do Santos, fez um apelo à CBF em relação a Neymar. O treinador pediu um descanso ao craque e que ele não fosse convocado para os dois jogos contra a Argentina, em Goiânia e Resistencia, pelo Superclássico das Américas.
Só que a CBF parece não estar muito disposta em abrir mão do principal
jogador da seleção brasileira nessas partidas, marcadas para 19 de
setembro, no Brasil, e 3 de outubro, na Argentina. Em Recife, para
acompanhar o amistoso contra a China, nesta segunda-feira, às 22h, o
presidente José Maria Marin foi veemente.
- A CBF pensa no que é melhor para a seleção brasileira. Nós temos uma
grande responsabilidade com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. É
uma responsabilidade de todo brasileiro, direta ou indiretamente. Eu
espero a compreensão de todos, porque nós precisamos montar uma grande
Seleção - falou Marin.
Questionado em seguida se a CBF não vai seque analisar o pedido do
técnico Muricy Ramalho, José Maria Marin foi mais uma vez bem claro.
- Eu respeito a opinião de todos, mas a prioridade é a seleção
brasileira - disse o presidente da CBF, em resposta não muito animadora
para o Peixe.
A convocação para o primeiro jogo do Superclássico contra a Argentina,
no dia 19, em Goiânia, será divulgada na noite desta segunda-feira,
depois do desafio contra China. Apenas jogadores que atuam no futebol
brasileiro poderão compor a lista. No ano passado, Neymar esteve
presente nos dois confrontos.
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