sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Rafael rechaça 'Neymardependência': 'Em qualquer outro time seria assim'

O grande pesadelo do Santos no Campeonato Brasileiro deve se tornar realidade mais uma vez para assombrar o time na busca da vaga na Libertadores: convocado, Neymar deve perder outros três jogos no torneio. Com aproveitamento semelhante ao de times na zona do rebaixamento sem sua maior estrela, o Peixe sofre para substituí-lo e pode ficar fora da competição continental pela primeira vez em dois anos. Segundo o goleiro Rafael, a queda de rendimento é normal e seria a mesma em qualquer equipe que perdesse o camisa 11.
Nas 17 partidas sem Neymar no Brasileirão 2012, o aproveitamento santista assusta: 25,4%, menor até que o do lanterna Atlético-GO. Muito pouco se comparado aos 74,1% dos pontos conquistados nos nove jogos com o atacante em campo. Por disputar os amistosos da seleção brasileira contra Iraque e Japão, em outubro, Neymar deve perder os jogos contra Botafogo, Vasco e Atlético-MG (retornaria no dia do confronto contra o Galo).


– Acho que quando se tem um jogador do nível dele na equipe, o time se acostuma a jogar daquele jeito. Quando ele não joga, não que os que entram não tenham condições, mas são características diferentes. Sentimos falta porque estamos acostumados. Se o Neymar estivesse em qualquer outra equipe, aconteceria a mesma coisa quando ele saísse – declarou Rafael.
– Temos oscilado um pouco no Brasileiro e isso atrapalha. Contra o Universidad de Chile, o Neymar fez uma grande partida, mas a equipe toda jogou bem. A gente sempre conversa que, cada um fazendo sua parte e ele decidindo no ataque, a gente está sempre estará brigando por títulos. Nossa equipe, completa, pode conquistar qualquer título – completou.

Apesar de se conhecerem desde as categorias de base do Santos, Rafael e Neymar têm estilos opostos fora dos campos. Enquanto o atacante comemorou o título da Recopa fazendo um passeio de helicóptero com amigos, Rafael preferiu passar a noite com a família depois da conquista, por exemplo.
– Acho que cada um tem seu perfil. Sou um cara que gosta de trabalhar muito, mostrar dentro de campo. Neymar também trabalha muito, e faz a diferença dentro de campo. Uns falam mais, outros menos, cada um tem seu jeito – disse.

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