Apesar de Neymar ter contrato com o Santos até 2014, alguns grandes clubes europeus estão de olho no jogador. Natural que seja assim. Agora na seleção brasileira junto com o craque santista, Kakátambém passou por isso. Mas deixou o São Paulo rapidamente, dois anos depois de ser promovido. O meia do Real Madrid, aliás, respeita a decisão do santista, mas acha importante morar e trabalhar na Europa.
Segundo Kaká, a ida para o Milan, em 2002, foi fundamental na sua formação como jogador e, principalmente, como pessoa. De lá, ele se transferiu para o Real Madrid.
- Para mim foi muito bom morar fora. Não só pelo aspecto profissional, mas pelo pessoal também. Aprendi muito - declarou o meia da Seleção.
Na dele, Kaká não pretende falar com Neymar sobre isso. Não vai dizer nem que ele está certo em seguir no Brasil até 2014 nem que ele está errado de não tentar logo uma carreira na Europa. Para o armador do Real, essa é uma decisão muito pessoal. Depende da vontade de cada um no momento da escolha.
- O Neymar é quem tem de decidir. Depende da vontade dele. Eu sempre tive vontade de jogar em um grande clube europeu, apareceu a chance de ir ao Milan e fui. A hora que ele achar que deve ir, ele vai. Tem totais condições. Quando achar que está na hora, propostas não vão faltar - acrescentou Kaká.
Kaká e Neymar treinaram juntos nesta terça-feira, na Polônia
Questionado sobre a importância de jogar na Europa para ganhar experiência para a Copa do Mundo, Kaká relembrou de dois casos de 2002, ano do pentacampeonato da Seleção para derrubar a ideia de que é necessário trilhar esse caminho pelo Velho Continente. Gilberto Silva e Kleberson atuavam no Brasil.
- Em 2002, eles foram campeões do mundo jogando no futebol brasileiro. Isso não é determinante para a Copa do Mundo - finalizou o meia.
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